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sexta-feira, 10 de abril de 2009

Terremoto na Itália


Terremoto na Itália preocupa famílias no Brasil

O Brasil é uma das maiores colônias italianas do mundo e a Itália é um dos principais destinos de turistas e de trabalhadores brasileiros no exterior.

O tremor na Itália trouxe intranquilidade a milhares de famílias no Brasil. Muitas passaram o dia em busca de notícias dos parentes que vivem por lá.

Na casa em estilo italiano, o quadro de destaque é da fonte de Poggio, cidade natal da aposentada Genarina Ferrari Tadei, a 12 quilômetros de L’Aquila. Depois das paisagens bucólicas, a maior lembrança de infância é dos terremotos.


“Eu estava dando mamá para minha filha, eu vi que caiu um negócio do telhado e a minha mãe gritava: ‘Genara, corre, desce, corre que é terremoto!’”.

Nesta segunda, a aposentada que vive em Osasco, na Grande São Paulo, passou o dia diante da TV e ao telefone em busca de notícias dos 15 parentes que vivem na Itália. Não teve sucesso.

“Não consigo. Fiquei mais de duas horas no telefone. Telefono para um, telefono para outro. Ninguém responde, todos na rua”.



O tremor do outro lado do Atlântico deixou milhares de famílias brasileiras preocupadas, de norte a sul do país. O Brasil é uma das maiores colônias italianas do mundo e a Itália é um dos principais destinos de turistas e de trabalhadores brasileiros no exterior.

O pernambucano Gean sentiu o abalo em Alba Adriática, a cidade onde trabalha, a 70 quilômetros do epicentro. O analista de sistemas falava pelo telefone com a mulher que vive no Recife quando o prédio começou a tremer.

“Eu estava assistindo à televisão e assim que recebi a chamada do Brasil, da minha esposa, iniciou o terremoto. O prédio mexeu, o meu aparelho de videogame caiu. Saí na varanda para ver o que estava acontecendo. Vi os carros balançarem, tocar o alarme e saí”.

Susto também teve o comerciante Julio César Alves, que ficou sabendo do terremoto na manhã desta segunda quando ligou a TV em Londrina, no Paraná. A filha e o genro moram na região atingida pelo tremor. Ele só se acalmou depois de receber notícias dos dois pela internet.

"Eu pensei o pior, porque quando você vê aquelas imagens de destruição, então a gente sempre pensa no pior mesmo, mas graças a Deus está tudo bem".

O medo agora é que os abalos não tenham chegado ao fim.

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